Jornalismo premiado
Estudante da Unifran faturou primeira edição do Prêmio Carlos de Assumpção; é o quinto prêmio do curso em três anos
Hermes Pereira Neto
Foto acima: Gabriela com o poeta Carlos de Assumpção, que dá nome ao prêmio (Foto: Guto Gonçalves/Diário Verdade)
A estudante Gabriela Sturaro, do 4° Semestre de Jornalismo da Unifran, recebeu, no último dia 16 de outubro, o prêmio da primeira edição do concurso “Carlos de Assumpção” de Jornalismo Cultural, promovido pelo Jornal Diário Verdade em parceria com o 17º Festival de Dança de Franca. É o quinto prêmio do curso nos últimos três anos.
O festival foi realizado entre 12 a 16 de setembro de 2018 no Teatro Municipal, também conhecido como Teatro de Bolso “Orlando Dompieri”, e contou com competições, apresentações e workshops sobre variedades de danças. A prefeitura e alguns comerciantes locais apoiaram o evento.
A participação de estudantes de Jornalismo no prêmio consistiu em desenvolver uma reportagem sobre o festival. A de Gabriela foi considerada a melhor. Ela recebeu, das mãos do próprio Assumpção, que é professor e poeta, um troféu, um notebook e teve o texto publicado pelo jornal.
A estudante conta que a experiência foi muito gratificante. “Participar e ganhar do o 1º Prêmio ‘Carlos Assumpção’ foi uma forma de adquirir conhecimento sobre como é o Festival de Dança, cada detalhe das apresentações. Os dançarinos tiveram um contato direto com a plateia. As músicas que foram escolhidas também emocionaram o público”.
Ela diz gostar muito da área de Jornalismo Cultural e também que o reconhecimento serve de incentivo para continuar escrevendo sobre a área, visando ao crescimento profissional.
Conquistas
Já é o quinto prêmio do Curso de Jornalismo da Unifran nos últimos três anos. Antes, havia faturado quatro Expocom Sudeste – concurso promovido pelo Intercom, o maior congresso de comunicação do país: um em 2016, dois em 2017 e mais um agora em 2018.
O de 2018 foi conquistado pela Querubim Comunicação, criada pelos estudantes Sabrina Oliveira, Bruna Bortoloti, Mayara Chenci, Giovane Pedigone e João Marcos Chagas Duarte, que concluíram o curso no ano passado. Inscrita na modalidade Projeto de Assessoria de Imprensa do Expocom, ela venceu outras propostas na mesma área e se credenciou para a disputa da fase nacional, em que ficou entre as cinco melhores.
Durante todo o ano de 2017, a Querubim assessorou o projeto “Pequenos Repórteres”, desenvolvido pelos mesmos estudantes na ONG Pedra Bruta, em Franca, e que consistiu em ensinar Jornalismo a pré-adolescentes de 11 a 13 anos, permitindo a eles que produzissem notícias para jovens da mesma faixa etária.
Confira, agora, o texto da Gabriela, que foi publicado no Jornal Diário Verdade.
Diálogos de Dança Contemporânea envolve noite de emoções
As apresentações da 2ª Mostra de Diálogos de Dança Contemporânea aconteceram no dia 14 de setembro, no Teatro Municipal “José Cyrino Goulart”, de Franca, com início as 20h. O evento começou com os participantes do Workshop “O Corpo em Cena”, orientado pela artista Marie Bueno.
Algumas palavras como “silêncio, homem, morte, artérias, oscilações e contrações, casca, chão, queda, provocação, intensidade e costela” foram faladas por Marie Bueno antes da apresentação dos participantes.
Os intérpretes criadores/pesquisadores do gesto e movimento são: Aline Sampaio, Ana Oliveira, Iuri Cruz, Rafael Dias, Rose Belga e Maria Vakhrusheva.
O Workshop “O Corpo em Cena” utilizou a técnica Klauss Vianna, Sistema Laban, jogos teatrais e pautou a “história” do corpo disponível dos dançarinos. Na apresentação, eles utilizaram um jogo de diagonais, poses, movimentos e bailaram pelo palco ao som de uma música clássica.
A apresentação da coreografia “Espelho”, de Daniela Rosa, contou com gestos simulando um espelho com reflexos opostos das duas intérpretes Ana Maria Barros e Lilian Mello, da Plêiade Companhia de Dança.
O grupo Siricutico – Dança Teatro “Fragmentos” emocionou a plateia com as coreografias de Rafael Dias, dos intérpretes Rafael Dias e Rose Belga. O palco foi cenário das músicas My Way, de Elvis Presley, e Love Of My Life – Queen. As apresentações envolveram os corpos para contra-atacar esse amor que devora pelas bordas, limita os pares, que se justifica por meio de absurdas regras.
O evento seguiu com dois solos de alunos da Academia de Ballet Zulma Emrich, de Goiás. Que envolveram uma mistura do ballet clássico com a dança contemporânea.
A mostra finalizou com a apresentação “E Daí?”, da coreógrafa e intérprete Denise Matta, da companhia Abrindo Portas. O espetáculo é de 2009 e utiliza temas atuais sobre preconceito e empoderamento feminino.
“Nos meus espetáculos, sempre tem interação com a plateia. Com o objetivo de levar o público a refletir e se colocar no lugar do artista, fazendo parte da apresentação”, afirmou a coreógrafa Denise Matta.
A apresentação da dança contemporânea “E Daí?” consiste no uso das cores neutras (branco e preto), simbolizando o masculino e o feminino. A parte forte e sensível de cada pessoa. Os objetos usados na peça, como sombrinha, chapéu e toalha envolveram interrogações como “e daí que não posso sair com uma toalha na cabeça?”. O tema musical mesclou elementos latinos e instrumentais para ilustrar a coreografia.
Um pouco da história da dança contemporânea
A dança contemporânea (gênero de dança teatral) desenvolveu-se na década de 1950/60 nos Estados Unidos. Essa modalidade de dança tornou-se popular na década de 1980. O corpo na dança contemporânea tem o objetivo transmitir sentimentos, ideias e conceitos.
No palco, é um jogo de vale-tudo. O artista usa palavras escutadas em seu cotidiano, objetos, gestos, frases, expressões faciais para transformar em movimentos, arte e cenários.